Se você está lendo este artigo, provavelmente tem dívidas e quer saber como sair do vermelho, certo?!
Quando se está em um buraco financeiro, a única solução real é mudar alguns hábitos e começar a construir uma saída, dando um passo de cada vez.
Para muitas pessoas, saber como sair do vermelho e se livrar de vez das dívidas é um grande desafio. E não é para menos, já que grandes armadilhas estão presentes no dia a dia, como: crediários, parcelamentos, cheque especial e cartão de crédito.
Se você quer ter total controle sobre suas finanças e não sabe como, fique ligado em nosso post de hoje.
Quer saber mais sobre como sair do vermelho de uma vez por todas?
Então, confira o conteúdo que preparamos para você!
9 passos sobre como sair do vermelho!
Selecionamos boas dicas que permitirão organizar suas finanças, eliminar as dívidas e nunca mais ver o saldo negativo em sua conta bancária. Vamos lá?
1. Conheça as suas dívidas
Para começar a organizar as finanças, o primeiro passo é saber quais são as suas dívidas e a dimensão da situação.
Relacione os valores devidos e quem é o credor. É preciso anotar todas as dívidas, até mesmo as menores e que parecem inofensivas.
Muitas pessoas evitam realizar tais análises por terem medo da realidade e se assustarem com o valor real das dívidas. Mas é uma etapa que precisa ser feita.
2. Liste tudo o que você deve
Para quitar sua dívida, você precisa saber exatamente quanto deve:
- Faça uma lista de todas as suas dívidas. Inclua financiamentos, empréstimos, cartões de crédito, entre outros;
- Para empréstimos, observe sua taxa de juros e pagamento mensal;
- Para cartões de crédito, anote sua taxa de juros e o pagamento mensal mínimo.
Adicione seus pagamentos mensais de empréstimo e pagamentos mínimos de cartão de crédito para determinar o valor mínimo que você deve a cada mês.
Se você não tiver certeza de todas as contas abertas, especialmente aquelas que podem estar em cobranças, verifique seu relatório de crédito.
Ele mostrará o que os bancos estão relatando atualmente, incluindo seus saldos mais recentemente e informações de contato das contas. Seus bancos e emissores de cartão de crédito terão as informações mais atualizadas.
O total que você obtém é o valor mínimo que você precisa pagar todos os meses simplesmente para se manter em dia com sua dívida. No entanto, se isso for tudo o que você paga mensalmente, será quase impossível pagar tudo.
3. Descubra o destino do seu dinheiro
Saber onde o dinheiro é gasto também é importante. Somente dessa forma é possível criar um planejamento financeiro e optar por estratégias de redução de custos.
Utilizando uma planilha no Excel ou até mesmo um bloco de notas simples, anote todos os recebimentos fixos, bem como as saídas. Nesse processo, surgem gastos que muitas vezes são consideráveis mas acabam passando despercebidos.
4. Controle os seus gastos
Não há como seguir livre de dívidas sem rever o seu estilo de vida e consumo. Lembre-se de que você se endividou seguindo exatamente essas atitudes. Então, mudar será necessário.
Existem alguns gastos que, num primeiro momento parecem necessários, mas, se você analisar com profundidade, verá que podem ser eliminados da rotina.
Já parou para pensar que o seu plano de TV por assinatura traz canais que sua família não assiste? O pacote poderia ser modificado, certo? O mesmo vale para planos de telefonia móvel, entre outras coisas.
Como dissemos, outra medida econômica é reduzir as refeições fora de casa. Começar a cozinhar mais, além de uma saída econômica, é uma boa desculpa para manter a dieta em dia e os amigos e familiares por perto.
5. Descubra quanto você pode pagar por mês
Depois de listar suas dívidas atuais, faça outra lista que inclua todas as suas despesas mensais não relacionadas a dívidas, como alimentação, conta de telefone celular, gasolina para seu carro, aluguel, entretenimento, roupas e assim por diante.
Alguns desses valores podem variar de mês para mês, por isso é uma boa ideia fazer a média de vários meses. Por exemplo, para descobrir seu pagamento médio mensal de eletricidade, some o total das seis últimas contas e divida o resultado por seis. Esse é o seu custo médio mensal de eletricidade nos últimos seis meses.
Esta lista representa as despesas básicas que você tem que pagar todos os meses. Compare esse valor com sua renda mensal, considerando apenas o dinheiro que sobra depois de pagar impostos e outras retenções salariais – seu salário líquido ou renda líquida mensal. Subtraia as despesas totais de sua renda mensal.
Se o valor que você sobrou depois de pagar essas contas necessárias for menor do que o valor que você precisa para pagar sua dívida, você precisará agir. Você pode optar por:
- Procurar oportunidades para economizar
Analise suas despesas e considere maneiras de gastar menos. Por exemplo, se você realiza muitas refeições fora de casa, cortar pode economizar o dinheiro que você pode investir no pagamento de dívidas. - Considere um empréstimo
Um empréstimo permite que você compile várias dívidas com juros altos, como saldos de cartão de crédito, em uma única dívida – mas só vale a pena se os juros forem mais baixos. Embora o empréstimo não possa reduzir o que você deve, ela pode reduzir o valor total dos juros que você pagará ao longo do processo.
- Aumente sua renda
Você pode conseguir um segundo emprego, vender algumas coisas que não precisa mais ou até mesmo procurar um emprego que pague mais.
Se o valor restante após o pagamento das despesas básicas for maior do que o valor mínimo que você precisa para pagar sua dívida, decida quanto dinheiro adicional você gostaria de reservar para pagar sua dívida a cada mês. Lembre-se, quanto mais você puder pagar acima do mínimo, mais rápido poderá pagar sua dívida.
6. Pague as dívidas mais altas
Existem algumas dívidas que merecem mais atenção devido à alta taxa de juros. É o caso dos cartões de crédito e cheque especial, que oferecem as taxas de juros mais altas do sistema financeiro.
Essas dívidas merecem prioridade e devem ser eliminadas o mais breve possível, a fim de evitar o famoso efeito bola de neve!
Esperamos que com essas dicas você consiga sair do vermelho e encontrar a paz financeira que tanto procura!
7. Faça acordos com os credores
Dependendo do valor dos seus rendimentos e das dívidas, nem sempre é possível quitá-las à vista, mesmo com descontos.
Recorrer aos acordos e negociações é uma grande chance de pagar a dívida de forma leve. Muitos credores oferecem redução dos juros aplicados no período e parcelamentos.
Antes de recorrer à renegociação, é interessante que o cliente saiba sua real capacidade de pagamento para, assim, discutir as melhores opções que se adequam ao seu orçamento.
8. Reduza suas taxas de juros
As altas taxas de juros podem fazer com que sua dívida cresça rapidamente, principalmente se você tiver muitas dívidas no cartão de crédito. Quando você está pagando muito juros, pode ser difícil pagar o valor principal.
Você tem algumas opções para reduzir as taxas de juros do cartão de crédito, por exemplo:
- Negocie uma taxa mais baixa com o cartão de crédito
Se você tiver um bom histórico de pagamentos com eles e um bom crédito, eles podem concordar em reduzir sua taxa por um período de tempo ou até permanentemente. Ligar para o emissor e pedir uma taxa de juros mais baixa não custa nada e não afeta seu relatório de crédito ou pontuação de crédito. - Considere um empréstimo para quitar a dívida
Essa opção pode ser outra maneira de reduzir suas taxas de juros, pois alguns tipos de empréstimos cobram juros mais baixos do que os cartões de crédito. Alguns exemplos, são: consignado, CDC, crédito FGTS, entre outros.
9. Seja disciplinado e siga em frente!
À medida que você trabalha para pagar suas dívidas atuais, é importante não prejudicar seu esforço assumindo novas dívidas.
Evite a tentação de usar um empréstimo pessoal ou cartão de crédito, a menos que você seja extremamente cuidadoso.
Nos meses em que você ganha mais dinheiro do que o previsto, ou suas despesas são menores do que o esperado, faça o dinheiro extra trabalhar para você, colocando-o em pagamentos adicionais de sua dívida.
Conte com a Rufy para sair do vermelho!
Às vezes, a dívida pode ser alta demais e você pode ter medo de nunca ser capaz de pagar tudo o que deve. Mas saiba que existem algumas opções de último recurso, como obter um plano de gerenciamento de dívidas.
Se mesmo seguindo as dicas compartilhadas você não conseguir se recuperar, talvez seja necessário contar com a ajuda de especialistas em finanças.
Para muitas pessoas, ficar enterrado em dívidas e ter que cavar para tentar sair delas é o suficiente para piorar a situação, acumulando ainda mais dívidas no futuro.
No final, a dívida pode causar estragos não apenas em suas finanças, mas também em sua saúde mental e física!
Sair das dívidas, reservar dinheiro para a aposentadoria, ter economias pessoais e certificar-se de não voltar a se endividar são maneiras de construir um futuro financeiro seguro para você e para aqueles que convivem contigo.
Gerar liberdade financeira é o principal objetivo da Rufy, por isso, estamos aqui para descomplicar o universo das finanças e ajudar você a sair do vermelho!
Gostou de aprender sobre como sair do vermelho de uma vez por todas? Então, aproveite para ler também o artigo sobre como conquistar a liberdade financeira!